quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mega Especial - The Legend Of Zelda

Wow! Essa postagem deu trabalho! Espero que todos se divirtam!

Hoje falarei sobre a série de um dos jogos mais queridos da história criada por Shigeru Miyamoto (Mario, Donkey Kong, Earthbound),mas é claro que estarei falando do The Legend Of Zelda!!!

The Legend of Zelda estreiou em 1986 para o clássico NES (nosso querido nintendinho), e teve uma aceitação muito boa pela crítica e para os jogadores. O jogo mostra o nosso pequeno herói Link,em busca das 8 partes da Triforce na qual a princesa Zelda partiu. Com esse jogo a Nintendo inventao que é hoje o Action-Adventure, ou seja, ação e exploração com uns toques de RPG




Zelda II: The Adventure of Link
  
O jogo foi lançado dia 14 de Janeiro de 1987 no Japão,em 22 de Dezembro nos EUA e em 26 de Novembro na Europa
Ao contrário do primeiro game em que a tela é vista de cima, nessa nova aventura o jogo se vale de uma visão lateral, conhecida como Side-scrolling.
Como continuação direta do Primeiro Legend of Zelda, Ganon morreu e seus servos estão sendo liderados por Link's Shadow, um guerreiro que possui as mesmas qualidades que Link. Link's Shadow e seus monstros buscam ressuscitar Ganon.
Quando o rei de Hyrule, que possuía a Triforce completa, foi morto misteriosamente, seu filho, o Príncipe de Hyrule e o grande Mago que era o conselheiro do rei estão em busca da Triforce da Sabedoria. Há rumores que a sabedoria foi dada a Zelda, a irmã mais nova do Príncipe, e portanto princesa de Hyrule. Tanto o Príncipe, quanto o conselheiro tentam fazê-la falar. Cansados, o mago apela para um lado que os anfitriões da família real desconheciam neste homem. Ele ameaça colocar Zelda em sono profundo, se ela não falar e lhe entregar a Triforce, e quando ela se recusa é adormecida pela eternidade. O mago cai junto. Mais tarde se descobre que a magia usada em Zelda é do mesmo homem que matou o rei, revelando-se que o Mago havia matado o rei.
Bom, esse realmente eu não joguei, pois não gostei muito. :(


The Legend Of Zelda: A Link To The Past

Esse sim! Lançado em 1991 para o Super Nintendo, essa Zelda retorna às origens e inova com belos gráficos, jogabilidade e história. Nesse jogo Link precisa resgatar Zelda e as 6 donzelas descendentes dos antigos sábios ( Ocarina Of Time) no Dark World (Sacred Realm), mas para isso ele precisara da ajuda da sua Master Sword para selar o mal de uma vez por todas.


The Legend of Zelda: Link's Awakening
Lançado em 1993 para Game Boy e em 1998 para Game Boy Color, esse jogo é a continuação natural de a Link To The Past, com uma jogabilidade similar.
Algum tempo depois de A Link to the Past, Link sai velejando, é pego por uma tempestade e naufraga. Quando acorda, está na ilha de Koholint, onde um homem chamado Tarin e sua filha Marin o levam para sua casa. Marin fica fascinada por Link e o mundo exterior, e revela interesse em viajar através do mar. Após recuperar sua espada na praia de Koholint, uma coruja revela a Link que para voltar para casa, ele necessita acordar o Wind Fish, guardião de Koholint, que reside dormindo em um ovo no alto de Tal Tal Mountain. Para acordá-lo, Link busca oito instrumentos musicais das sereias atráves de Koholint, combatendo criaturas de pesadelo que tentam impedí-lo para governar o mundo dos sonhos.

The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time

Esse aqui dispensa comentários pois qualquer terráqueo que se julga gamer deve no minímo ter jogado um pouquinho...
Ocarina of Time foi o primeiro game da série em  3D. Ele revolucionou com o conceito do Z-Targeting, histórias, jogabilidade, gráficos (que foram os melhores da era N64), som e etc...
Resumindo esse é o melhor game do Zelda já lançado. O que você está esperando para começar a jogar :)

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The Legend Of Zelda: Majora's Mask

Lançado em 2000 Majora's Mask continua depois que acaba o Ocarina Of Time, onde Link sai em busca da sua querida amiga Navi. O mundo se passa numa realidade paralela a Hyrule, Termina e há vários personagensconhecidos.
 Basicamente podemos considerá-lo como uma expansão do Ocarina Of Time, porque fora as máscaras que te transformam, a engine do jogo é basicamente a mesma.
Mesmo não sendo como Ocarina Of Time, ele é um ótimo jogo.

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Oracle Of Ages - Oracle of Seasons

Depois da expectativa não alcançada com Majora´s Mask (o que foi, até certo ponto, uma injustiça), Shigeru Miyamoto anuncia ao mundo não um, nem dois, mas TRÊS jogos novinhos em folha para o Gameboy Color. Mal sabem todos que, antes de anuciarem esses jogos, a Nintendo e a Capcom já vinham trabalhando juntas no "Remake" do Legend Of Zelda (NES) para o GBc.
Esse remake, que atualizava os gráficos do jogo para algo próximo e, claro, melhor dos de Link's Awakening, acabou sendo cancelado próximo do fim. Como o próprio Miyamoto e Yoshiki Okamoto (produtor da Capcom) revelaram numa entrevista, o remake era só um teste para que o pessoal da Capcom se familiarizasse com o jeito de fazer um Zelda. Num certo ponto do processo, eles acharam que já podiam "pular" esse estágio de testes e começar a fazer, de fato, um novo Zelda... Quer dizer, um não, três.
Apesar dessa parceria entre Capcom e Nintendo chamar atenção, o verdadeiro destaque desses jogos estava num ponto inédito de toda a série Zelda: a conexão. De fato, os jogos se conectariam entre eles para passar informações, itens, segredos, dentre outras coisas. Assim, você aprovetaria itens de um jogo anterior para resolver enigmas do outro e assim por diante. Eles contariam a saga da Triforce, e, por isso mesmo, os jogos foram chamados de Triforce Series Além dessa inovação, os jogos contavam com novos itens, personagens, três animais (um para cada jogo) e uma história que prometia muito.
Mas, poucos meses depois do anúncio desses jogos, Miyamoto e Okamoto tiveram que cancelar o jogo correspondente à parte da Coragem, pela confusão e dificuldade de fazer e criar uma conexão entre três jogos diferentes. Os jogos logo ganharam novos nomes: Oracle Of Ages e Oracle Of Seasons. Duas histórias ligadas por um único herói que teve elementos antigos mantidos, inclusive a conexão.
Apesar do cancelamento do remake do primeiro Zelda para a criação desses jogos, é possível notar várias coisas que permaneceram do remake, tais como o cemitério, nome das dungeons (o level 1 se chama Snake's Remains -Restos das Cobras-, uma clara alusão ao level 1 de LoZ, que tinha uma forma de cobra) e até mesmo aquele velhinho do Zelda 1 que podia lhe dar Rupees ou tirá-las para consertar a porta.
O Ages é mais inclinado para a "nova escola" de Zelda, iniciada com Ocarina Of Time, onde temos a ação mais em foco, sem esquecer, é claro, dos desafios. Já o Seasons é mais a "velha escola", que vêm desde do Zelda 1 e teve seu auge com A Link To The Past, sendo que valoriza o raciocínio e os labirintos ao máximo. Se você gosta mais do jeito Ocarina de ser, escolha o Ages, ou se gosta mais do antigo jeito Zelda de ser, escolha o Seasons. Ou então, se gosta de Zelda, escolha ambos os jogos, pois são espetaculares.
Quanto a história, em ambos, Link é chamado pela Triforce e, quando a alcança, o misterioso artefato lhe transporta para um mundo diferente onde recebe a missão de proteger os Oráculos daqueles reinos. Mal sabia ele que acabaria tendo que salvar todo o mundo mais uma vez.
No Seasons, Link se aventura num mundo totalmente desconhecido para deter Onox que seqüestrou Din, o oráculo das estações. Buscando o poder das quatro estações e das essências da natureza, esse jogo se torna único e muito divertido! Um jogo indispensável para quaquer fã da série Zelda.


Legend of Zelda: A Link to the Past + Four Swords/Adventure

Zelda para GameCube apostou ainda mais na originalidade, enquanto a versão para Game Boy Advance está calcada na tradição, exceto num ponto: modo multiplayer. Isso mesmo. Até quatro jogadores, via cabo link, podem entrar no jogo, num modo chamado Four Swords (quatro espadas). Cada Link vem numa cor diferente, para não confundir. Os jogadores devem cooperar-se para avançar. Por exemplo, existem portas que só se abrem se dois interruptores estiverem acionados ao mesmo tempo. Então dois Links deverão pisar no interruptor enquanto os outros dois entram na caverna e pegam os itens. Poderá haver competição entre os jogadores. Isso só depende do interesse de cada um.O visual do jogo lembra muito a versão para Super NES, tanto na colorização como na sonorização.O jogo foi desenvolvido em conjunto com a Flagship, coordenado por Yoshiki Okamoto da Capcom. Na conferência, Shigeru Miyamoto e Yoshiki Okamoto, juntamente com Toshihiro Nagoshi da Amusement Vision e Youiti Haraguti da Namco, jogaram uma partida multiplayer.

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The Legend Of Zelda: The Wind Waker

"Wind Waker" certamente começa com o pé direito: pela primeira vez, a Nintendo faz um esforço direto de ligar os diferentes episódios da série, afirmando categoricamente que os protagonistas dos diferentes games são pessoas diferentes, ligados por uma tradição lendária. E os primeiros momentos da aventura são suficientes para tirar suspiros de alívio daqueles que temiam o novo visual: a estética de desenho animada se prova perfeita - e logo fica difícil imaginar o mundo de Hyrule de qualquer outra maneira.

A decepção de alguns pode começar depois desses primeiros minutos. "Wind Waker" é a extensão natural de "Ocarina of Time". Fora a nova tecnologia visual, o jogo nem sequer tenta reproduzir uma fração da revolução de seu título de Nintendo 64. Mas aqueles que conseguirem ver além das expectativas e viver cada segundo da aventura marítima de Link podem se preparar para uma das mais impressionantes aventuras do herói.

Desenho expressivo

A grande novidade fica por conta da narrativa. Apesar do jogo ser, em grande parte, um repeteco de seu irmão de cartucho, a Nintendo certamente se esforçou para criar uma maior unidade na história do jogo. Pequenas cenas como a despedida do herói de sua ilha natal e o primeiro encontro com seu ainda-desconhecido inimigo (entre tantas outras surpresas) são todos apresentados com muito charme e personalidade. É nessa hora que você realmente compreende a escolha da Nintendo pelo visual de desenho animado: a expressividade dos personagens não tem paralelos em nenhum outro jogo de videogame. Mesmo quando você está navegando o herói pelos calabouços, suas expressões de dor, curiosidade e espanto dão ainda mais cor ao já saturado game.

Velhos de guerra ficarão felizes ao encontrar dezenas de referências aos games anteriores. Seja pequenos detalhes como um herói adormecido no início da aventura, músicas familiares ou itens antigos (mas agora com mais opções!), o saudosismo permeia o mundo inundado de "Zelda".

Içar âncora!

Ao invés de controlar a fiel Epona, Link agora ganha seu próprio barco falante. O mar da aventura é gigantesco, e o ambiente ideal para as famosas caças ao tesouro da série. Seja um pedaço de coração ou algo pertinente à trama, é preciso ser um excelente marinheiro para vestir a túnica verde. E com essa opção de velejar, entra o item que dá nome ao jogo: o "Despertador do Vento".

Essa baqueta de maestro mágica peca por não cumprir a regra que a Ocarina seguia, assim como o resto do jogo: ela não permite que você expresse sua criatividade. "Ocarina of Time" era uma grande caixa de areia, onde o jogador podia se divertir da maneira que quisesse - seja galopando pelas planícies, pescando com uma garrafa ou procurando segredos enterrados, praticamente tudo que você imaginasse podia ser feito. E a Ocarina permitia que você compusesse músicas à vontade - mesmo que isso não adiantasse absolutamente nada ao jogo. Nesse sentido, o Wind Waker parece ser um dos únicos elementos retrógrados do mundo... mas não o que ele faz: controlar o vento.

Assim como o Tempo era o tema de "Ocarina", o Vento é o elemento mais importante agora. Jogadores ficarão impressionados com as inúmeras maneiras como o vento influencia esse mundo virtual... fazendo mesmo o ambiente mais caricatural parecer totalmente acreditável. Essa magia está intacta... com a marca registrada da Nintendo.

The Legend Of  Zelda: The Minish Cap


The Minish Cap foi lançado em 2004 para Game Boy Advance.
Esse jogosegue a trama do Four Swords. Nesse episódio Link, sai à busca dos quatro elementos para infudir na sua espada, formando assim a Four Swords.
 

Ela trás poder de multiplicar o personagem em até quatro cópias dele mesmo e é necessária para derrotar o vilão Vati e resgatar a princesa de Zelda. O legal é que podemos diminuir de tamanho para cumprir certas missões. Jogo bem bacana.


The Legend of Zelda: Twilight Princess


The Legend of Zelda: Twilight Princess é o nome do jogo da série Legend of Zelda da Nintendo para o Gamecube e o Wii. Ao contrário de Wind Waker, que apresenta gráficos cell shading, Twilight Princess conta com gráficos semelhantes aos de Ocarina of Time, porém condizentes com a geração atual. Inicialmente o lançamento do jogo estava planejado para Novembro de 2005, mas os desenvolvedores declararam que necessitavam de mais tempo para adicionar-lhe novos detalhes. O lançamento então foi alterado para 19 de Novembro de 2006 para o Wii, e 13 de Dezembro de 2006 para o Gamecube.
O jogo aprenta uma mecânica similar ao Ocarina Of Time só que com a possibilidade de se transformar em lobo.

The Legend of Zelda: Phantom Hourglass

Lançado em 2007 para o Nintendo DS, esse game revolucionou todo o conceito de Zelda.
Uma grande por parte dos fãs era o controle feito exclusivamente pela caneta stylus, mas logo quando o jogo foi lançado, esse paradigma foi quebrado. O controle ficou bem intuitivo e prático oferecendo inúmeras possibilidades para o jogo. Lançar o boomerang, bombucho ficou muito mais divertido e dinâmico.
A jogabilidade ficou perfeita, Link responde bem a cada toque. Os gráficos ficaram muito bem desenhados ao estilo cel-shading (cartoonesco), levando o portátil ao extremo. Os dungeons ficaram bem legais, assim como os chefões.
Mas uma das partes mais divertidas do game com certeza são as viangens de barcos e a opção de customização do mesmo. Enfim Phantom Hourglass é um jogo indispensável para qualquer fã de Zelda.


  
The Legend of Zelda: Spirit Tracks

"The Legend of Zelda: Spirit Tracks" é um jogo que mistura ação, exploração e quebra-cabeças de um jeito tão próprio que é reconhecido como grife, assim como muitas franquias da Nintendo possuem suas particularidades. O jeito que o jogo progride é muito parecido com "Phantom Hourglass", ou seja, intercalando viagens pelo mapa-múndi, visita a cidades, exploração de templos e cavernas e a conquista gradual de um grande labirinto central, que neste game atende pelo nome de Spirit Tower. Os eventos desse jogo se passam a um século depois do Phantom Hourglass e dessa vez o veículo utilizado é o trem.







Parte II: Tentando Entender a Linha Do Tempo

Uma das caracteríticas mais marcantes da série Zelda é a sua cronologia... ou melhor, a falta dela. São poucos os jogos que realmente se "encaixam" como sequências deixando perguntas sem respostas. Alguns anos atrás, quando a Nintendo da América, colocou uma linha do tempo no seu site que não fazia o menor sentido, consegui montar uma idéia um pouco melhor de como os jogos se encaixariam de maneira coesa e, aproveitando o lançamento de The Legend of Zelda: The Wind Waker, achei que esse seria o melhor momento de dividir com vocês. Lembrem-se que essa cronologia é fruto de especulação, por isso não pode ser tomada como 100% correta. Mas eu acho que está quase lá.

Na minha cabeça, existiriam mais de um Link e mais de uma Zelda, mas sempre um Gannondorf. Deixando sempre The Wind Waker de fora dessa linha do tempo para não estragar surpresas, teríamos três Links e quatro Zeldas. Desconsiderando jogos que não têm a ver com o principal da história (a luta de Link e Zelda contra Ganondorf pela Triforce), cronologicamente ficaria algo assim...

::Antes dos jogos::
Zelda I, informações retiradas de manuais

Para entender por completo a Lenda de Zelda, é necessário conhecer uma série de eventos que aconteceram muito antes de qualquer jogo. Esses eventos começaram com a criação da Triforce, símbolo da força das três deusas responsáveis pela criação do reino de Hyrule: Din, Deusa do Poder, responsável pela criação da terra; Nayru, Deusa da Sabedoria, responsável pela criação da ciência e magia; e Farore, Deusa da Coragem, responsável pela criação da vida. A Triforce era dividida em três seções -- Coragem, Força e Sabedoria -- e sua função como um todo era a de guiar as raças de Hyrule para o caminho do bem.

Cinco raças existiam em Hyrule: os Kokiri, criaturas da floresta que nunca crescem guiadas pela grande Deku Tree em Lost Woods; os Zora, criaturas aquáticas que vivem em reinos submarinos; os Gorons, seres lentos e bem preguiçosos que vivem na Montanha da Morte; os Gerudo, raça de mulheres piratas em que a cada 100 anos nasce um homem que é automaticamente proclamado seu rei; e a raça mais fascinante de todas, os Hylian, que são muito parecidos com elfos e tem uma afinidade com a arte da magia.


Devido ao seu grande poder, a Triforce era um artigo desejado por todos os povos de Hyrule, mas quem finalmente conseguiu colocar as mãos nela foram os Hylian. O Rei dos Hylian, devido ao seu grande coração e espírito bondoso, foi capaz de dominar a Triforce e utilizá-la para manter a paz e a ordem por toda Hyrule até o dia de sua morte.

O controle de Hyrule e da Triforce passaram ao seu filho e para a surpresa de todos a Triforce se dividiu quando o Príncipe tentou controla-la. Por não ter um coração totalmente puro ele não era capaz de controlar todos os elementos da Triforce. Nervoso, ele pediu ajuda a um mago que havia sido um dos velhos conselheiros de seu pai. O mago disse que seu pai tinha dito alguma coisa sobre a Triforce à irmã mais nova do príncipe, a Princesa Zelda, em seu leito de morte. Imediatamente ele foi tirar satisfações com a sua irmã e quando esta se recusou a dizer alguma coisa, o mago jogou um feitiço nela para que dormisse para sempre. O mago morreu logo após, vítima do esforço para conseguir enfeitiçá-la. Triste e desapontado com si mesmo pelo que aconteceu, o Príncipe criou uma câmara secreta em seu castelo onde poderia deixar a Princesa Zelda enquanto não descobrisse uma forma de acordá-la. Assim, foi criado um decreto dizendo que toda princesa que nascesse a partir daquela data deveria ter o mesmo nome de seua irmã, nascendo a Lenda de Zelda.

Os conselheiros do reino, após esses eventos, decidiram que não seria uma boa idéia deixar o poder da Triforce na mão da realeza. Conhecidos como os Antigos Sábios, eles construíram um templo chamado Templo do Tempo que serviria como porta para a entrada do Templo da Luz no Reino Sagrado, onde esconderiam a Triforce. Alguns elementos foram criados para abrir as portas para o Templo da Luz como as três Pedras Espirituais, uma para cada seção da Triforce; a Master Sword, capaz de acabar com qualquer mal; e a Ocarina of Time, um instrumento mágico com poderes incríveis. Assim, tudo que poderia ser feito era esperar que surgisse alguém capaz de comandar a Triforce e usá-la para o bem...

::Ocarina of Time (N64/1998) e Majora's Mask (N64/2000)::
Link I e Zelda II

Muitos anos se passaram desde os eventos contados anteriormente e aqui as coisas já começam a ficar um pouco mais familiares para os que jogaram os jogos e um pouco mais fácil de serem explicadas.

Em Ocarina of Time vemos o evento chamado Imprisoning War, em que toda a Hyrule foi devastada quando Ganondorf Dragmire, Rei dos Gerudo, conseguiu obter controle de parte da Triforce, mais especificamente a Triforce do Poder. Somos apresentados ao primeiro Link da cronologia, filho de Hylians e confiado à Deku Tree pela sua mãe antes desta morrer. Sua mãe estava gravemente ferida quando fugiu do Castelo de Hyrule, quase totalmente destruído por uma guerra que assolava toda a região. Link foi aceito e criado como um Kokiri.

O tempo passou e Link ainda era uma criança quando foi chamado pela grande Deku Tree e ouviu o seu passado ser revelado. Sua missão era evitar que Ganondorf entrasse no Reino Sagrado e roubasse a Triforce. Link foi mandado para o Castelo de Hyrule, onde deveria falar com a Princesa Zelda (segunda na cronologia). Ao chegar lá, Zelda lhe mostrou o homem que queria invadir o Reino Sagrado e explicou tudo que foi preciso sobre o Templo do Tempo, fazendo com que Link saísse em busca das Pedras Espirituais para entregá-las à Zelda.

Mal Link voltou para o Castelo com as Pedras, ele viu Zelda e sua guarda-costas Impa fugindo de Ganondorf. Antes de sumir na escuridão, Zelda jogou um objeto para Link, um objeto que ele posteriormente descobriu ser a Ocarina of Time, a última chave para o Templo do Tempo. Link correu para o Templo, sentindo que era a única coisa certa a se fazer e, usando as Pedras e a Ocarina, Link conseguiu abrir suas portas, descobrindo dentro a Master Sword encrustada em um pedestal. Calmamente, Link retirou a espada da pedra e se sentiu envolvido por uma luz muito brilhante e, quando se deu por si, estava dentro do Templo da Luz.

Link foi informado por Rauru, um dos Antigos Sábios, que fora seguido por Ganondorf e que este também havia entrado no Templo da Luz. Como ocorreu com o Príncipe da Lenda, a Triforce se separou em três pedaços quando foi tocada por Ganondorf, este ficando com a Triforce do Poder e as outras duas saindo para procurar um hospedeiro mais digno. Rauru ainda revelou que Link, por ser novo demais para lutar contra Ganondorf pela Triforce, fora mantido dormindo por sete anos, tendo seu corpo crescido enquanto sua alma continuava pura como a de uma criança. A missão de Link agora era achar cada um dos Antigos Sábios e fazer com que acordassem de seu sono para que conseguissem fazer uma magia forte o suficiente para prender Ganondorf e a Triforce para sempre. Saindo do Templo Link encontra Sheik, que se revelou uma grande aliada nas horas mais difíceis.

Nosso herói saiu para a maior aventura de sua vida, sete anos mais velho e em um futuro totalmente dominado pelo mal de Ganondorf. Após achar quase todos os Sábios ele voltou para o Templo do Tempo e dentro descobriu Sheik esperando-o.

A seguir um pusta spoiler de Ocarina of Time!

Sheik tirou a sua máscara, revelando não só que era na verdade a própria Princesa Zelda mas que também era o último Sábio! Zelda ainda lhe disse que ele era o portador da Triforce da Coragem e que a Triforce da Sabedoria estava com ela. Nesse exato momento, Ganondorf invadiu o Templo e sequestrou Zelda, desafiando Link para uma batalha final em seu castelo.

Com a ajuda dos Sábios, Link conseguiu romper as defesas do castelo de Ganondorf e chegou até o seu ponto mais alto, onde uma batalha espetacular teve início. Defendendo-se da magia de Ganondorf e com a ajuda de suas flechas, Link conseguiu ferir mortalmente o seu inimigo e resgatar Zelda. Desesperado, Ganondorf resolveu destruir o castelo, planejando soterrar Link e Zelda debaixo dos escombros. Link e Zelda conseguiram fugir mas Ganondorf ressurgiu transformado em Ganon, uma forma parecida com um porco, para uma última batalha. Zelda, com a ajuda dos outros Sábios, abriu um portal para o Reino Sagrado e prendeu Ganon lá dentro, não antes deste amaldiçoar Link prometendo que teria a sua vingança nem que fosse em seus descendentes.

Com tudo acabado, Zelda recompensou Link fazendo com que ele revivesse a sua infância perdida, vivendo novas aventuras mostradas em Majora's Mask. Como essa aventura não envolve Zelda e a Triforce e ainda se passa em outra dimensão, não vou entrar muito em detalhes, já que não é tão importante para a cronologia. Mas saiba que é uma aventura simplesmente sensacional e muito bizarra.

::A Link to the Past (SNES/1991), Oracle of Ages / Oracle of Seasons (GBC/2001) e Link's Awakening (GB/1993)::
Link II e Zelda III

Em A Link to the Past, gerações já se passaram. Ganon continuava preso no Reino Sagrado, agora chamado de Mundo Sombrio devido à sua influência maléfica que corrompia tudo ao seu redor. Ganon ficou ainda mais forte com o tempo, conseguindo até contatar um feiticeiro do reino chamado Agahnim. O feiticeiro, com novos poderes fornecidos por Ganon, enganou todos os habitantes de Hyrule se passando por um grande herói e conseguindo conquistar a confiança do Rei. Após tomar o trono e partir em uma busca por todas as donzelas do reino que fossem descendentes dos Antigos Sábios, começou a teleportá-las uma a uma para o Mundo Sombrio.

A única que ainda não havia sido teleportada era a Princesa Zelda (terceira na cronologia). Através de um chamado telepático, Zelda contatou o descendente do grande Herói do Tempo, um garoto chamado Link (segundo na cronologia), e pediu por sua ajuda. Seu tio, sentindo grande perigo, saiu no lugar do seu sobrinho e, somente após ser ferido e encontrado por Link, percebeu que ele era o único que poderia resgatar a princesa. Então, ele deu o seu escudo e espada para Link, mandando-o cumprir o seu destino.

Link conseguiu resgatar a Princesa Zelda e fugir do castelo, escondendo-se em um santuário perto do cemitério. Nesse santuário eles encontraram um velho que os informou que Link deveria deter Agahnim e salvar as donzelas, mas que ele só conseguiria fazer isso com a lendária Master Sword. Em uma aventura por toda Hyrule, Link descobriu a espada em Lost Woods e partiu para o confronto com Agahnim no Castelo de Hyrule. Link conseguiu vencer a batalha, mas a guerra estava longe de ser vencida: Agahnim mandou Link para o Mundo Sombrio, um mundo totalmente aos pés de Ganon.

Após resgatar todas as donzelas, Link finalmente encontrou Ganon na Pirâmide do Poder, conhecida pelo nome de Templo da Luz antes de Ganon corromper suas paredes. Mais uma vez ocorreu uma batalha de proporções épicas onde o bem prevaleceu. Dentro da Pirâmide, Link achou a Triforce, usou-a para curar o Mundo Sombrio e transformá-lo novamente no Reino Sagrado e retornou à Hyrule, levando consigo a Triforce para entregá-la à realeza. Escondido nas profundezas do Castelo de Hyrule, a Triforce ali ficou escondida para nunca mais ser usada para o mal.




Como Majora's Mask, temos três jogos aqui que fogem das premissas iniciais, mas que são fáceis de encaixar na cronologia. Em Oracle of Ages e Oracle of Seasons, o mesmo Link retorna ao Castelo de Hyrule a pedido de Zelda para ver o que está acontecendo com a Triforce. Ao chegar na sala onde os três pedaços estão escondidos, Link é teleportado para um universo dentro da Triforce. Já em Link's Awakening, a aventura de Link não passa de um sonho. O único jeito de ligar os jogos é que, como no fim de A Link to the Past, a Triforce foi recuperada e, como no início da série Oracle, a Triforce está guardada em uma sala do Castelo de Hyrule, dá pra especular que um jogo se passe depois do outro. Já a série Oracle e Link's Awakening é bem mais fácil, já que Oracle termina com Link em uma balsa de madeira e Link's Awakening começa com Link quase morrendo afogado em uma balsa de madeira.

::The Legend Of Zelda (NES/1987)::
Link III e Zelda IV

Link, o herói de A Link to the Past, estava morto. Mas seu corpo não teria o descanso merecido. Logo após a sua morte, os capangas fiéis a Ganon profanaram seu túmulo e levaram seu corpo para o esconderijo de seu mestre. Misturando o sangue do corpo com as cinzas de Ganon, conseguiram ressuscitar o vilão. Fraco, Ganon se escondeu na Montanha da Morte e ali esperou até que seu corpo melhorasse.

Em The Legend of Zelda muitos séculos se passaram e Hyrule tinha entrado em depressão, tendo diminuído consideravelmente. A Princesa Zelda (quarta na cronologia) ainda tinha dois pedaços da Triforce, a do Poder e a da Sabedoria, e esperava que esse dois pedaços fossem o suficiente para manter a paz em Hyrule. Mas mesmo assim Ganon conseguiu invadir o Castelo de Hyrule e roubar a Triforce do Poder. Para impedir Ganon de roubar a Triforce da Sabedoria, Zelda a quebrou em oito pedaços e os espalhou por toda Hyrule. Antes de ser capturada, Zelda mandou a sua criada Impa achar algum herói que pudesse enfrentar Ganon.

Enquanto caminhava pela floresta, Impa foi cercada pelos capangas de Ganon. Quando já estava sem esperanças, um garoto apareceu e lutou contra eles, salvando a sua vida. Esse garoto era Link (terceiro na cronologia), um descendente do Link que havia ido embora de Hyrule (Link II em uma balsa, lembram?). Após ouvir atentamente a história contada por Impa, Link resolveu ajuda-la contra Ganon, Link achou os fragmentos da Triforce da Sabedoria e as flechas que o seu antepassado usou para destruir Ganon. Dessa vez, Ganon estava morto para sempre.

Fim da Lenda (Adventure Of Link (NES/1988))::
Link III e Zelda I

Link decidiu continuar em Hyrule como o seu herói. Quando completou 16 anos percebeu uma marca triangular estranha nas costa de sua mão. Preocupado, procurou Impa e quando esta viu a marca, rapidamente o levou para uma sala fechada nas profundezas do Castelo de Hyrule. Ao abrir sua porta, Link viu a lendária Princesa Zelda (primeira na cronologia), dormindo profundamente. Impa lhe contou toda a história, sobre o rei, o príncipe e como o mago a amaldiçoou, e lhe disse que poderia existir uma pequena chance de acordar Zelda se ele achasse a Triforce da Coragem, há muito perdida. Link aceitou sua missão e partiu.

Depois de muito viajar e de diversas aventuras, Link finalmente encontrou a Triforce da Coragem. Para se provar digno, Link teve que enfrentar a sua própria sombra, o que significava enfrentar suas próprias fraquezas e falhas. Foi uma batalha longa, mas Link conseguiu vence-la. Ao chegar no Castelo com a Triforce da Coragem, juntou os três pedaços e usou toda sua magia para finalmente acordar a princesa adormecida, acabando assim com a Lenda de Zelda.

Agora um vídeo explicando (em Inglês):









Quer mais?? Aqui!!

Bem é so isso pessoal, obrigado pela paciência de todos e para finalizar,  Não esqueçam os comentários. Até a proxima  ;)

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